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    Realidade virtual não é algo divertido no momento, diz diretor da Nintendo


    Caso você coloque em perspectiva todos os jogos lançados desde que Need for Speed deu as caras, em 1994, até os dias de hoje, pode ser bem difícil definir qualquer tipo de permanência — ao menos, qualquer coisa que não sejam carros obscenamente rápidos e pistas.

    Embora seja normalmente tomado como um jogo de corrida “arcade”, fato é que cada um dos 22 títulos lançados até hoje apresentou propostas únicas, tanto em relação aos objetivos quando no que se refere às mecânicas de jogo. E é justamente esse ponto que a Ghost Games pretende explorar, não apenas no vindouro Need for Speed, mas também em jogos futuros da série.


    Em vez de tentar criar uma nova identidade para o novo “reboot” de NfS, o estúdio descobriu, após um longo estudo, que o maios vantajoso provavelmente seria abraçar a pluralidade da franquia — fazendo disto a sua marca distintiva. “Nós vamos mais fundo nas personalizações do que jamais fomos”, disse o gerente geral da Ghost Games, Marcus Nilsson, no momento em que o novo game era apresentado (conforme reportado pelo site Polygon).

    Arcade ou simulação? É só escolher

    Conforme mencionado, uma das características mais associadas a Need for Speed é certa inclinação da série para uma diversão mais “arcade” — com pretensão relativamente menor de recriar, em ambiente virtual, uma corrida tal e qual ocorre no mundo real. Mas isso não deve valer no novo reboot. Na verdade, a Ghost Games espera que você possa moldar o seu próprio jogo da forma que parecer mais apropriada ao seu gosto.



    “Se você quer um carro mais preso ao chão, então o deixe assim. Se você quer deixá-lo mais adequado para drifts, então o faça.” De fato, essa escolha é oferecida de forma bastante direta como parte do menu de personalizações do carro. Além disso, é possível alterar dimensões variadas do veículo de forma individual, com atenção aos menores detalhes, ou simplesmente utilizar uma barra com um ícone deslizante que vai do “grip” (aderente) ao “drift”.

    A implementação não foi nada simples

    A capacidade de mudar drasticamente a dirigibilidade dos carros representa uma enorme mudança em Need for Speed — uma mudança que deu um bocado de trabalho à Ghost Games. “Pode parecer fácil para as pessoas, mas sistemas de alteração de física são bem complicados”, disse Nilsson ao referido site.


    “Mesmo em um jogo mais focado na ação, como Need for Speedi, ainda há uma sofisticada engine de corrida rodando abaixo da superfície.” Nilsson explica que a diferença entre um carro mais colado ao chão e outro mais indicado para espetáculos semirrealistas envolve apenas ajustes diferentes do mesmo sistema elaborado. “Nós temos hoje uma camada [de desenvolvimento] em que podemos praticamente definir isso.”

    Uma mãozinha dos antigos desenvolvedores

    Quando o novo Need for Speed for lançado, a Ghost Games espera que o resultado possa justificar o ano extra tomado pelo desenvolvimento. Afinal, para chegar ao nível de personalização pretendido para o reboot, o estúdio precisou se debruçar sobre toda a série, extraindo o que de melhor e mais marcante havia em cada título.

    Mas eles foram ainda mais longe. “Nós chegamos ao ponto de garantir que teríamos no estúdio pessoas que trabalharam em cada um dos títulos anteriores”, revelou Nilsson. “Dessa forma, nós temos pessoas que vieram do Carbon e também outras que trabalharam em Underground.”

    Desenvolvedores de Need for Speed Carbon também estão no barco do novo reboot.

    Além disso, ele garante que se juntou à empreitada o pessoal que trabalhou nos vários games da Criterion e também os desenvolvedores da Black Box. “Nós temos todos eles”, garante o executivo. “A quantidade de conhecimento sobre Need for Speed na Ghost Studios é simplesmente insana.”

    A inovação deve ser mantida

    Mas a trabalheira da Ghost Studios não tem por objetivo apenas o novo e renascido Need for Speed. Na verdade, a desenvolvedora transformar as possibilidades de personalização de experiência em um novo paradigma da série. “Eu apostaria que sim, que nós devemos trazer essa escolha de pilotagem de volta [em futuros títulos].”

    E, bem, caso dependa dos resultados obtidos até agora, é provável que o palpite de Nilsson seja acertado. “Nós já pudemos ver que isso funciona. Eu diria que tudo indica que nós devemos manter isso”, diz ele, embora lembre que a “reação” do público às novas mecânicas será o critério definitivo.


    Por trás dessa continuidade, o que há é a pretensiosa tentativa de devolver Need for Speed aos seus dias de glória. “Pense na jornada desde Need for Speed Underground, em que nós vendemos 15 milhões de cópias, para talvez um terço disso hoje. Eu realmente, gostaria de torná-la grande novamente.”

    Resta agora esperar para ver como o empenho da Ghost Games deve se materializar no novo game. Need for Speed tem lançamento previsto para o dia 3 de novembro, com versões para PlayStation 4, Xbox One e Windows PC.

    Fonte: BJ

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